A palavra Kuarup, sem o ‘e’ final, remete a um ritual indígena que simboliza o fim de um período de luto após a morte de familiares. Nessa celebração, a família homenageia aqueles que já se foram.
Escolhemos este termo para simbolizar todos os lutos que vivenciamos ao longo da vida, pois acreditamos que para nascer algo novo dentro de nós, precisamos deixar algumas coisas para trás. É assim que acontece a evolução, o crescimento pessoal, por isso acrescentamos o ‘e’.
Usamos o ritual indígena para representar os momentos de transição pelos quais todos nós passamos. E eles ocorrem em todas as áreas de nossas vidas, mas nem sempre conseguimos aproveitar a jornada por estarmos mais preocupados com o destino.
E por falar em transição, relembramos aqui um trecho do livro ‘Grande Sertão: Veredas’, de Guimarães Rosa: “Ah, tem uma repetição, que sempre outras vezes em minha vida acontece. Eu atravesso as coisas – e no meio da travessia não vejo! – só estava era entretido na ideia dos lugares de saída e de chegada. Assaz o senhor sabe: a gente quer passar um rio a nado, e passa; mas vai dar na outra banda é num ponto muito mais em baixo, bem diverso do que em primeiro se pensou. Viver não é muito perigoso?”.
Fazer as travessias da forma mais consciente possível talvez seja o segredo para aproveitar cada instante da jornada. Dizemos ‘talvez’ porque não acreditamos em verdades absolutas e buscamos respeitar a jornada de cada um. Não sei em qual momento da sua vida você está, mas pode ser que estejamos na mesma busca.
Quem sabe a gente se encontra nessa estrada...
Será uma alegria ter você caminhando conosco nessa jornada em busca de uma vida menos estressante, com mais harmonia e paz interior.
E não queremos te desapontar, mas a única coisa que podemos fazer por você nesta jornada é facilitar a sua viagem. Não temos fórmulas mágicas nem propostas mirabolantes, porque só você é capaz de dar o primeiro passo na direção da vida que você quer viver.
Vamos juntos?
Copyright © 2020 kuarupe.com.br
Todos os direitos reservados.